História do microscópio

Atribuída a Galileu, invenção do microscópio foi na verdade fruto do aperfeiçoamento realizado pelo holandês Antony van Leeuwenhoek

 

Microscopio-Anton van Leeuwenhoek
Com este simples microscópo, o naturalista Antony van Leeuwenhoek, estudou os glóbulos vermelhos do sangue, constatou a existência dos espermatozóides e desvendou também o mundo dos microrganismos.

Relacionado entre as grandes invenções da Medicina, o microscópio, possibilitou o avanço do estudo da Biologia e uma nova percepção da ciência médica.

Os primeiros microscópios simples, limitados à ampliação de uma única lente, foram construídos na metade do século XV e utilizados inicialmente para investigar o mundo dos insetos.

Por causa da dificuldade em produzir vidro puro na época, as lentes dos microscópios distorciam as imagens e as contornavam com halos e espectros de cores.

Em 1590, o holandês Hans Janssen, fabricante de óculos, e o seu filho, Zacharias, planearam o primeiro microscópio. Composto por uma lente convexa e uma lente (de luneta) côncava, conforme relatou Galileu Galilei em 1609.

Mas foi outro holandês, Anton van Leeuwenhoek (1632-1723), comerciante de tecidos, cientista e, que aproveitava as horas vagas para fazer experiências com vidro moído para produzir lentes, quem possibilitou o melhoramento do microscópio, além de ter contribuído com suas observações para a biologia celular.

Construtor dos microscópios de Delft, nos Países Baixos, ele usava o microscópio para observar os fios e depois passou a examinar a anatomia dos menores animais conhecidos. Ele produziu microscópios tão eficientes que estabeleceu, praticamente sozinho, o ramo da microbiologia.

O microscópio utilizado por Leeuwenhoek para as suas descobertas era constituído por uma lente biconvexa que tinha a capacidade de aumentar a imagem cerca de 270 vezes. Este primitivo microscópio foi construído em 1674 e com ele conseguiu-se observar bactérias de 1 a 2 micra (medida equivalente a um milésimo de milímetro).

Aos poucos, ele convenceu uma comunidade científica bastante cética que uma importante teoria da época, a da geração espontânea (a crença de que organismos vivos podem originar de matéria inanimada), era falha.

Larvas não nasciam da carne podre, nem moscas da areia, estas criaturas reproduziam-se por ovos colocados pela fêmea e fertilizados pelo macho. Leeuwenhoek também é considerado o primeiro a realizar descrições precisas dos glóbulos vermelhos, das bactérias que habitam a boca e os intestinos dos seres humanos e da forma e locomoção do espermatozóide humano.

Foi o primeiro a observar e descrever fibras musculares, protozoários e o fluxo de sangue nos capilares sanguíneos de peixes.

Anos mais tarde o microscópio primitivo de Leeuwenhoek foi aprimorado por Robert Hooke, ganhando mais uma lente e a possibilidade de ampliação de imagem ainda maior. As primeiras observações de Hooke e os estudos de Antony van Leeuwenhoek levaram à descoberta das células. Porém somente em 1839, com o botânico Matthias Jacob Schleiden (1804 1841) e o zoólogo e fisiologista Theodor Schwann (1810 1882), ambos da Alemanha, a célula foi reconhecida como unidade fundamental da vida.

Fonte: sitedecuriosidades

 

 

 

 

 

Relacionado entre as grandes invenções da Medicina, o microscópio, criado no início do século XVII, possibilitou o avanço do estudo da Biologia e uma nova percepção da ciência médica.

A invenção do microscópio, atribuída a Galileu, foi na verdade fruto do aperfeiçoamento realizado pelo naturalista holandês Antony van Leeuwenhoek, que o utilizou na obser vação de seres vivos. Dotado de apenas uma lente de vidro, o microscópio primitivo inventado pelo pesquisador permi tia aumento de percepção visual de até 300 vezes e com razoável nitidez. E tudo aquilo que se encontrava invisível aos olhos tornou-se visível o suficiente para que fosse pesquisado. Este primitivo microscópio foi construído em 1674 e com ele conseguiu-se observar bactérias de 1 a 2 micra (medida equivalente a um milésimo de milímetro).

Com este simples instrumento, o naturalista estudou os glóbulos vermelhos do sangue, constatou a existência dos espermatozóides e desvendou também o mundo dos microrganismos.

Anos mais tarde o microscópio primitivo de Leeuwenhoek foi aprimorado por Robert Hooke, ganhando mais uma lente e a possibilidade de ampliação de imagem ainda maior. As primeiras observações de Hooke e os estudos de Antony van Leeuwenhoek levaram à descoberta das células. Porém so mente em 1839, com o botânico Matthias Jacob Schleiden (1804 1841) e o zoólogo e fisiologista Theodor Schwann (1810 1882), ambos da Alemanha, a célula foi reconhecida como unidade fundamental da vida.

Fonte: sitedecuriosidades